No caso específico de "Bleu" (A Liberdade é Azul, em português), temos a história de Julie (magnificamente interpretada por Juliette Binoche), uma mulher que após perder seu marido e filho num acidente automobilístico, tenta a todo custo a reconstrução de sua vida.
Temos em "Bleu" as características do cinema contundente de Kieslowski: dor, vazio, busca, incertezas e motivações para seguir em frente.
Os questionamentos de Julie diante da dor, passam bem próximos à todas estas caracteríticas.
Revi "A Liberdade" há alguns dias e, para mim, é sempre uma surpresa gratificante a redenção das personagens, como se fosse a nossa própria redenção.
Para quem ainda não assistiu, vai a citação de minha cena favorita, quando Julie, na piscina, mergulha e fica lá, no fundo, por alguns minutos. Confesso que ao assistir, sempre penso: desistiu? decidiu enfim deixar a vida?
É isso, "A Liberdade é Azul" além de ser um grande filme, com grandes verdades sobre o ser humano e suas dores, ainda nos brinda com a lição divina do livre arbítrio; com as escolhas que, por direito, podemos fazer com nossos próprios destinos, nossas próprias vidas, a nossa própria continuidade.
Além de tudo, "A Liberdade" tem uma das mais belas trilhas sonoras compostas para o cinema.
Temos em "Bleu" as características do cinema contundente de Kieslowski: dor, vazio, busca, incertezas e motivações para seguir em frente.
Os questionamentos de Julie diante da dor, passam bem próximos à todas estas caracteríticas.
Revi "A Liberdade" há alguns dias e, para mim, é sempre uma surpresa gratificante a redenção das personagens, como se fosse a nossa própria redenção.
Para quem ainda não assistiu, vai a citação de minha cena favorita, quando Julie, na piscina, mergulha e fica lá, no fundo, por alguns minutos. Confesso que ao assistir, sempre penso: desistiu? decidiu enfim deixar a vida?
É isso, "A Liberdade é Azul" além de ser um grande filme, com grandes verdades sobre o ser humano e suas dores, ainda nos brinda com a lição divina do livre arbítrio; com as escolhas que, por direito, podemos fazer com nossos próprios destinos, nossas próprias vidas, a nossa própria continuidade.
Além de tudo, "A Liberdade" tem uma das mais belas trilhas sonoras compostas para o cinema.
2 comentários:
Filme inesquecível. Além da bela trilha sonora, acrescentaria a exuberância da fotografia.
Um abraço!
Beto,
Este é um dos filmes-chave para mim. Só trocaria a cena da piscina por aquela em que Julie - como para trocar a dor emocional por alguma física, - arrasta os nós dos dedos pela parede (muro?) até que sangrem. Para mim, esta necessidade de sentir dor em contraposição à morte é uma das sacadas mais brilhantes que poucas vezes tiveram par no cinema. Um abraço desde os pampas.
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