Quinta feira, 12 de junho, dia dos namorados.
Para muitos, data para dar ou receber flores.
Para outros tantos, além disto, dia de assistir ao lançamento do esperado curta “Homens”, da diretora capixaba Lucia Caus e do paraibano Bertrand Lira.
O local escolhido foi o Cine “Jardins”, localizado em Jardim da Penha, na cidade de Vitória.
O público compareceu em massa e pareceu não se importar nem um pouco em esperar aproximados 30 minutos para adentrar a sala. Aliás, o clima era festivo e demorasse mais, seria apenas uma antecipação do que se estava por ver.
Entre flores e jardins, a falta de microfone para as apresentações e agradecimentos iniciais não deixou de abrilhantar o espetáculo, ao contrário, serviu para tornar próximos público, diretora e Amapôla (personagem do curta, vinda de Gurinhém, na Paraíba, para, com sua linda humildade, prestigiar o lançamento de uma história que também é sua).
Iniciada a projeção, se têm a pretensão imediata do que poderia vir a seguir. Ledo engano.
“Homens” traz histórias que vão do cômico ao trágico e, em tão perfeita sincronia, que é difícil perceber quando acaba o riso e começa a lágrima.
São histórias tocantes, narradas pelas próprias protagonistas que, mesmo vivendo nas mais longínquas terras do interior nordestino, demonstram uma intimidade nata com a câmera. Contam, cantam, dançam, nos fazem rir e chorar.
A estréia de Lucia Caus como diretora é uma grata surpresa. Está tudo lá, muito correto. Luz, som e direção se casam de forma precisa para nos revelar homens que enfeitam suas casas com flores de plástico, homens tão acostumados às agruras do trabalho duro que o fazem cantando, homens que amam outros homens com a naturalidade com que descem os rios, com que sobrevivem as flores em suas salas.
Enquanto o Brasil pára para discutir a homossexualidade na caserna, Lúcia e Bertrand nos brindam com um documentário que vai das carícias ao soco no estômago desavisado da gente num piscar de olhos.
Ao assistir, não cometa o pecado de deixar a sala antes do findar dos créditos. Lá, em mais uma surpresa, você vai ouvir a belíssima interpretação de Marcela Lobbo para a canção “Foi Assim”.
E a vida segue, entre os homens de "Homens", entre as flores de namorados e as flores de plástico que não morrem.
Imperdível!
7 comentários:
Mto bom seu texto.
O recorte de Homens está mto bem feito, com sensibilidade.
As flores de plástico resistem, mas tb são uma mimese (cópia) das q vemos na natureza, q são cópias das do mundo ideal de Platão... q.. q...
A vida se recria sempre, essa é a grande arte.
Abraços
Texto excelente, chamou tanto a atenção que deu realmente vontade de assistir ao documentário.
gostei de ler o teu texto o o documentario não o vi
se quiseres passa por cá
um aoptima semana paraa ti
!" (`'•.¸(`'•.¸ ¸.•'´) ¸.•'´)¸.•'´) «`'•.¸¤ .¸.•'´»(¸.•` (¸.•` (¸Carla Granja
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(`'•.¸(`'•.Beijos¸ ¸.•'´) ¸.•'´)¸.•'´) «`'•.¸¤ .¸.•'´»(¸.•` (¸.•` (¸.•'´(¸.•'´ `'•.¸)`' •.¸)
Passando deixo-te um abraço com carinho. Sempre vou estar por aqui, tuas postagens são maravilhosas amigo.
Bjs
Adorei seu blog, seus textos são muito bons. Volto a visitá-lo. um abraço.
marthacorreaonline.blogspot.com
Aprecio o seu "olho que tudo ver", tanto para as produções hollywoodianas, como para as produções locais quase sempre desconhecidas do grande público.
Um abraço!
Oh que pena, não sei como poderia ver daqui de Espanha... Bom, já não foi mal ficar a saber do evento. Bj, Matos.
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